Considerado o maior vilão de consumo de energia do país, o ar-condicionado instalado incorretamente ou em imóveis que não foram projetados para comportar cargas compatíveis à necessidade desse perfil de aparelho pode gerar sobrecarga na rede e causar até incêndios
Com o registro de altas temperaturas na primavera deste ano e a proximidade do verão, o ar-condicionado volta para o topo da lista de consumo de energia.
Tanto que Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou uma proposta para exigir uma maior eficiência energética dos aparelhos vendidos no País.
Além da escolha do melhor modelo e potência, cuidados com a instalação devem ser observados para evitar problemas elétricos ou até mesmo incêndios.
Sempre que o assunto é sobrecarga de energia, definisse basicamente três níveis de problemas: individual (casas e apartamentos), condomínios (que podem ser de casas ou prédios) e coletivo (cidade, estado e até todo o país).
Quando o problema é individual coloca-se em risco a integridade física de um imóvel em questão. Dependendo do nível, essa sobrecarga afeta todos os imóveis de um segmento específico, como o condomínio, e quando a escala é em proporções maiores chega a prejudicar uma cidade inteira dependendo do caso.
O que a grande maioria da população desconhece é que a má instalação desses aparelhos, sem levar em consideração a relação potência elétrica do imóvel e potência elétrica exigida pelo equipamento pode gerar sobrecarga na rede.
O superaquecimento acontece por diversas razões. Muitas vezes, o imóvel não foi projetado para comportar cargas compatíveis à necessidade desse perfil de aparelho.
Outro motivo observado é a demanda de utilização concentrada em horários de pico. Em um prédio comercial, por exemplo, todas as salas possuem seus aparelhos ligados durante o dia. Já nas residências concentram-se no horário noturno.